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E.L.A. / 2015

Dora Brites

Dora Brites

Dora Brites

E.L.A. 2015

PROJETO

Explorando o impacto de microvesículas derivadas dos astrócitos na degeneração dos neurónios motores e como veículos de libertação de moléculas neuroprotetoras na Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

INSTITUIÇÃO PROPONENTE

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Research Institute for Medicines (iMed.ULisboa)

INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS

> The Research Institute at National Children’s Hospital, The Center for Gene Therapy and the Department of Neuroscience
> Lund University, Department of Experimental Medical Science
> Centro de Neurociências e Biologia Celular, Universidade de Coimbra, Biocant- Center of Innovation and Biotechnology
> Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Global Health and Tropical Medicine

RESUMO DO PROJETO

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença fatal caracterizada pela perda de neurónios motores (NMs). O transplante de células estaminais neurais para substituir a perda de NM foi utilizado em ensaios clínicos, embora com um sucesso limitado. O aumento da reatividade dos astrócitos em células de pacientes com ELA pode provocar neurodegeneração e reduzir a eficácia da transplantação devido à libertação de neurotoxinas. Estes astrócitos com potencial tóxico (ASTROtox) foram identificadas no modelo animal de ELA (roedores SOD1G93A, mSOD1), e os dados a partir de crias destes roedores mostram que os ASTROtox têm um perfil génico e proteico alterado e a sua inclusão em vesículas de membrana (MVs) poderá contribuir para a disseminação da doença. Mais ainda, encontrou-se um aumento da expressão de microRNAs e alarminas na medula espinhal de mSOD1 em ambas as fases pré e sintomática da doença.

Este projeto tem como objetivo determinar os mecanismos patogénicos da degeneração dos NMs quando expostos aos fatores solúveis derivados de ASTROtox e suas MVs (secretoma), usando modelos celulares e animais que mimetizem a ELA, e ainda plataformas humanas. Irá ser modulado o fenótipo os ASTROtox assim como o conteúdo das suas MVs.

Com este projeto, espera-se que tais terapias-alvo, por substituição direta de células ou por injeção de moléculas reguladoras da resposta imune ou secretomas neuroprotetores, irão prevenir a degeneração dos NMs na ELA. Espera-se diminuir o custo associado aos cuidados de saúde dos doentes com ELA, estender a sua sobrevivência e melhorar a sua qualidade de vida.

EQUIPA

> Ana Rita Mendonça Vaz Botelho
> Brian Kevin Kaspar
> Cátia Sofia Vicente Gomes
> Dinora Maria da Silva Lopes Ferreira
> Joana Carolina Marinho Cunha
> Laurent Roybon
> Ricardo Pires das Neves
> Rui Ferreira Alves Moreira